O papo da galinha
Sobre esta notícia...
Tecnicamente, a minha jurídica nada aguça abstem-se de comentar. Não tenho qualificações para opinar se as medidas eventualmente serão, ou não, eficazes.
A leitura é política. E tendencialmente de carácter sociológico:
O timbre de Teixeira dos Santos é perspicaz. Perspicaz no sentido que, mesmo sendo uma "cedência" à pressão dos media, com alguma carga de hipotética demagógica no intuito de agradar a certa clientela política "socialista" profunda à mistura; é, sobretudo, uma medida de bom senso.
A torneira está a pingas miúdas. Pego o argumento da banca como alicerce da economia, à qual não se devem cortar as pernas. Acrescento-a ao comando imperioso para 2007 de a Administração Pública conter despesas desnecessárias. Anoto que o esforço do Estado tem de ser repercutido de forma equitativa na sociedade civil. Entre a prestação de melhores serviços bancários e, por ex, aceitar que reformados e deficientes terão de pagar mais impostos, também pego no bom-senso. À priori tenho a informação que somos o país com maior fosso entre os 20% mais ricos e 20% pobres. A lógica obriga-me a saudar a medida de Teixeira dos Santos. Desde que ele tenha a argúcia técnica de milimetricamente preconizar as medidas apoiado na prudência. A capacidade de descobrir aqueles meio-termos por onde passa a sensatez.
Concordar com este orçamento é outra história. Mas o ministro quer que ele seja como os ditados, grão a grão...
Tecnicamente, a minha jurídica nada aguça abstem-se de comentar. Não tenho qualificações para opinar se as medidas eventualmente serão, ou não, eficazes.
A leitura é política. E tendencialmente de carácter sociológico:
O timbre de Teixeira dos Santos é perspicaz. Perspicaz no sentido que, mesmo sendo uma "cedência" à pressão dos media, com alguma carga de hipotética demagógica no intuito de agradar a certa clientela política "socialista" profunda à mistura; é, sobretudo, uma medida de bom senso.
A torneira está a pingas miúdas. Pego o argumento da banca como alicerce da economia, à qual não se devem cortar as pernas. Acrescento-a ao comando imperioso para 2007 de a Administração Pública conter despesas desnecessárias. Anoto que o esforço do Estado tem de ser repercutido de forma equitativa na sociedade civil. Entre a prestação de melhores serviços bancários e, por ex, aceitar que reformados e deficientes terão de pagar mais impostos, também pego no bom-senso. À priori tenho a informação que somos o país com maior fosso entre os 20% mais ricos e 20% pobres. A lógica obriga-me a saudar a medida de Teixeira dos Santos. Desde que ele tenha a argúcia técnica de milimetricamente preconizar as medidas apoiado na prudência. A capacidade de descobrir aqueles meio-termos por onde passa a sensatez.
Concordar com este orçamento é outra história. Mas o ministro quer que ele seja como os ditados, grão a grão...
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