Maldizer
Nem eu próprio consigo conceber o porquê de estar a escrever sobre a facilidade de maldizer, menosprezar ou criticar. Até porque apesar de nunca ter sido o objectivo do blog, nem ser prática corrente no mesmo, temos ocasionalmente caído nesse erro. Não me refiro à crítica construtiva, ao debate de ideias, à troca de argumentos e por aí adiante, mas sim àquilo que infelizmente abunda em inúmeros sectores da vida em sociedade, onde impera a crítica destrutiva, a mesquinhez dominadas pelo voraz apetite de ascender na carreira, de aparecer, espezinhando tudo e todos.
Nos dias do presente não interessa criticar com alternativas. Não há paciência, pensar nas questões de forma ponderada e séria dá trabalho e é muito melhor mandar uns superficiais parágrafos capazes de fazer as delícias daqueles que nada mais procuram senão sangue e lágrimas. O suor há muito que ficou para trás...
Creio serem escassos aqueles que se podem orgulhar de nunca o terem feito. Ainda assim, andamos a oferecer a nossa atenção, dinheiro, simpatia aos outros, à maioria, aos que sabem que não será por aí, pela via da seriedade, da honestidade, do mérito que serão recompensados enquanto a minoria fala para as paredes, escreve para a fogueira sabendo ser uma hercúlea tarefa transformar a realidade que se sustém nos (aparentemente) indestrutíuveis pilares da inveja, mediocridade, mesquinhez e facilitismo.
Apesar do blog versar essencialmente sobre assuntos políticos, o que acima acabou de ser referido não se limita a este campo. É certo que se pode considerar esta área como o palco principal de tudo o que acabou de ser escrito. Mas não será esse palco nada mais do que o reflexo, o espelho das próprias relações entre particulares, da conduta que cada um de nós segue, dia após dia?
Para terminar e constatar o quão fácil é cair nesse erro de criticar por criticar, repare-se que no final de contas, foi o que acabei por fazer nestas linhas de desabafos...
Nos dias do presente não interessa criticar com alternativas. Não há paciência, pensar nas questões de forma ponderada e séria dá trabalho e é muito melhor mandar uns superficiais parágrafos capazes de fazer as delícias daqueles que nada mais procuram senão sangue e lágrimas. O suor há muito que ficou para trás...
Creio serem escassos aqueles que se podem orgulhar de nunca o terem feito. Ainda assim, andamos a oferecer a nossa atenção, dinheiro, simpatia aos outros, à maioria, aos que sabem que não será por aí, pela via da seriedade, da honestidade, do mérito que serão recompensados enquanto a minoria fala para as paredes, escreve para a fogueira sabendo ser uma hercúlea tarefa transformar a realidade que se sustém nos (aparentemente) indestrutíuveis pilares da inveja, mediocridade, mesquinhez e facilitismo.
Apesar do blog versar essencialmente sobre assuntos políticos, o que acima acabou de ser referido não se limita a este campo. É certo que se pode considerar esta área como o palco principal de tudo o que acabou de ser escrito. Mas não será esse palco nada mais do que o reflexo, o espelho das próprias relações entre particulares, da conduta que cada um de nós segue, dia após dia?
Para terminar e constatar o quão fácil é cair nesse erro de criticar por criticar, repare-se que no final de contas, foi o que acabei por fazer nestas linhas de desabafos...