29 outubro, 2006
28 outubro, 2006
Sporttv...
2-0 para o Porto ao minuto 20.
Até aqui tudo normal na vida, e estofo, de um benfiquista... Agora ouvir, para além dos adeptos do FCP, os comentadores vibrarem com o tento portista é que me causa alguma estranheza. Ou talvez não...
Tenho de começar a ver a bola ao som dos D'zrt, que comparados com estes comentadores, revelam subitamente uma qualidade impressionante.
Até aqui tudo normal na vida, e estofo, de um benfiquista... Agora ouvir, para além dos adeptos do FCP, os comentadores vibrarem com o tento portista é que me causa alguma estranheza. Ou talvez não...
Tenho de começar a ver a bola ao som dos D'zrt, que comparados com estes comentadores, revelam subitamente uma qualidade impressionante.
26 outubro, 2006
Incoerências!
Vi, ontem à noite, o debate sobre o programa dos grandes portugueses. Ao contrário de alguns acérrimos críticos, gosto do formato, por muitos defeitos que lhe possam ser apontados.
A certa altura, surge a discussão sobre a inclusão ou não de António de Oliveira Salazar na lista de sugestões apresentadas pela RTP. Após longos minutos a recordar os horrores do Estado Novo, (não esqueçamos o passado, mas por favor(!), chega de constantes doses de xarope anti-Estado Novo e olhemos, de uma vez por todas, para o presente/futuro) surge finalmente a vez de Joana Amaral Dias formalizar a sua opnião.
"Caso Salazar vença a votação será, sem dúvida, urgente um debate na sociedade portuguesa e que se tomem medidas", foi, em traços muito gerais, a doutrina de J. Dias sobre o assunto. Então...? Que é feito da liberdade de expressão, pensamento, política? São nestes momentos que assitimos de forma clara, à mentalidade inerente em alguns membros da vida política nacional... Uma mentalidade que expressa uma ânsia constante de moldar os comportamentos, pensamentos e tudo aquilo que nos caracteriza, em nome do politicamente correcto, em nome de absolutismos morais, em nome da uniformização.
Já agora, adorava saber que medidas seriam essas...
A certa altura, surge a discussão sobre a inclusão ou não de António de Oliveira Salazar na lista de sugestões apresentadas pela RTP. Após longos minutos a recordar os horrores do Estado Novo, (não esqueçamos o passado, mas por favor(!), chega de constantes doses de xarope anti-Estado Novo e olhemos, de uma vez por todas, para o presente/futuro) surge finalmente a vez de Joana Amaral Dias formalizar a sua opnião.
"Caso Salazar vença a votação será, sem dúvida, urgente um debate na sociedade portuguesa e que se tomem medidas", foi, em traços muito gerais, a doutrina de J. Dias sobre o assunto. Então...? Que é feito da liberdade de expressão, pensamento, política? São nestes momentos que assitimos de forma clara, à mentalidade inerente em alguns membros da vida política nacional... Uma mentalidade que expressa uma ânsia constante de moldar os comportamentos, pensamentos e tudo aquilo que nos caracteriza, em nome do politicamente correcto, em nome de absolutismos morais, em nome da uniformização.
Já agora, adorava saber que medidas seriam essas...
25 outubro, 2006
O papo da galinha
Sobre esta notícia...
Tecnicamente, a minha jurídica nada aguça abstem-se de comentar. Não tenho qualificações para opinar se as medidas eventualmente serão, ou não, eficazes.
A leitura é política. E tendencialmente de carácter sociológico:
O timbre de Teixeira dos Santos é perspicaz. Perspicaz no sentido que, mesmo sendo uma "cedência" à pressão dos media, com alguma carga de hipotética demagógica no intuito de agradar a certa clientela política "socialista" profunda à mistura; é, sobretudo, uma medida de bom senso.
A torneira está a pingas miúdas. Pego o argumento da banca como alicerce da economia, à qual não se devem cortar as pernas. Acrescento-a ao comando imperioso para 2007 de a Administração Pública conter despesas desnecessárias. Anoto que o esforço do Estado tem de ser repercutido de forma equitativa na sociedade civil. Entre a prestação de melhores serviços bancários e, por ex, aceitar que reformados e deficientes terão de pagar mais impostos, também pego no bom-senso. À priori tenho a informação que somos o país com maior fosso entre os 20% mais ricos e 20% pobres. A lógica obriga-me a saudar a medida de Teixeira dos Santos. Desde que ele tenha a argúcia técnica de milimetricamente preconizar as medidas apoiado na prudência. A capacidade de descobrir aqueles meio-termos por onde passa a sensatez.
Concordar com este orçamento é outra história. Mas o ministro quer que ele seja como os ditados, grão a grão...
Tecnicamente, a minha jurídica nada aguça abstem-se de comentar. Não tenho qualificações para opinar se as medidas eventualmente serão, ou não, eficazes.
A leitura é política. E tendencialmente de carácter sociológico:
O timbre de Teixeira dos Santos é perspicaz. Perspicaz no sentido que, mesmo sendo uma "cedência" à pressão dos media, com alguma carga de hipotética demagógica no intuito de agradar a certa clientela política "socialista" profunda à mistura; é, sobretudo, uma medida de bom senso.
A torneira está a pingas miúdas. Pego o argumento da banca como alicerce da economia, à qual não se devem cortar as pernas. Acrescento-a ao comando imperioso para 2007 de a Administração Pública conter despesas desnecessárias. Anoto que o esforço do Estado tem de ser repercutido de forma equitativa na sociedade civil. Entre a prestação de melhores serviços bancários e, por ex, aceitar que reformados e deficientes terão de pagar mais impostos, também pego no bom-senso. À priori tenho a informação que somos o país com maior fosso entre os 20% mais ricos e 20% pobres. A lógica obriga-me a saudar a medida de Teixeira dos Santos. Desde que ele tenha a argúcia técnica de milimetricamente preconizar as medidas apoiado na prudência. A capacidade de descobrir aqueles meio-termos por onde passa a sensatez.
Concordar com este orçamento é outra história. Mas o ministro quer que ele seja como os ditados, grão a grão...
23 outubro, 2006
21 outubro, 2006
17 outubro, 2006
Estupidez em directo!
Temos uns quantos palermas que ainda estão barricados no Rivoli num estilo anarco-revolucionário que, pelos vistos, ainda tem alguns adeptos em Porugal.
Contudo, o que me faz escrever sobre este tema não é:
- o facto de este ter direito a constantes referências/directos na tv's nacionais
- a falta de coêrência dos manifestantes
- estar 100% de acordo com as medidas de Rui Rio
- o fervor revolucionário demonstrado por estes "heróis"
É este pequeno parágrafo: "A Câmara do Porto «cortou esta noite a luz do Teatro Rivoli e colocou o ar condicionado no máximo para dificultar a permanência dos manifestantes», contou ao PortugalDiário esta manhã Francisco Alves, director do Teatro Plástico, um dos barricados há mais de 32 horas." Fonte: Portugal Diário
Estavam à espera do quê? Será a falta de inteligência de Francisco Alves tão monstruosa que o fez esperar outra coisa? Ocupando ilegalmente um espaço que não lhes pertence, estariam os manifestantes na esperança de ser recebidos com serviço completo de atendimento por parte das autoridades?
Já estou à espera das "postas-de-pescada" habituais nestas ocasiões, caso as autoridades locais actuem (como à muito já o deviam ter feito): "Isto é uma vergonha!!" , "Fascitas!", "Nós estavamos muito sossegados num retiro espiritual, quando a polícia partiu para a violência!"...
Contudo, o que me faz escrever sobre este tema não é:
- o facto de este ter direito a constantes referências/directos na tv's nacionais
- a falta de coêrência dos manifestantes
- estar 100% de acordo com as medidas de Rui Rio
- o fervor revolucionário demonstrado por estes "heróis"
É este pequeno parágrafo: "A Câmara do Porto «cortou esta noite a luz do Teatro Rivoli e colocou o ar condicionado no máximo para dificultar a permanência dos manifestantes», contou ao PortugalDiário esta manhã Francisco Alves, director do Teatro Plástico, um dos barricados há mais de 32 horas." Fonte: Portugal Diário
Estavam à espera do quê? Será a falta de inteligência de Francisco Alves tão monstruosa que o fez esperar outra coisa? Ocupando ilegalmente um espaço que não lhes pertence, estariam os manifestantes na esperança de ser recebidos com serviço completo de atendimento por parte das autoridades?
Já estou à espera das "postas-de-pescada" habituais nestas ocasiões, caso as autoridades locais actuem (como à muito já o deviam ter feito): "Isto é uma vergonha!!" , "Fascitas!", "Nós estavamos muito sossegados num retiro espiritual, quando a polícia partiu para a violência!"...
15 outubro, 2006
Recentemente, saía no PUBLICO uma entrevista com Christopher Coker, académico da London School of Economics, na qual defendia que a Africa estava cansada das promessas altruístas, dos fundos extraviados por meia duzia de intermediários e dos doutos conselhos que a Europa, na sua pretensa superioridade moral e intelectual, dava a crer que tudo resolveriam.
A cultura é o esteio da humanidade. E a Europa crê-se o esteio das virtudes da humanidade. Talvez o seja, (e para mim certamente o será, que sou europeu) mas não é eficaz quando chega a altura de tornar exequível o que a sua sensatez doutrinária reclama. Como tal, os africanos preferem um pássaro na mão e um novo parceiro para as trocas económicas: a China. Os chineses são uns EUA com os olhos ainda mais em bico, em puro sentido literal: comodistas a pensar, pragmaticos a agir. O estatismo da política económica chinesa só serve para tornar oficial o que o liberalismo norte-americano nos sugere: o interesse económico acima do casto sentido humanista. Significa isto que a China apenas constrói estradas e escolas nos países com maiores recursos naturais. Logo, os que mais interesses suscitam. Logo, os com maior tendência para regimes ditatoriais. Como tal não lhes interessa, ao contrário dos europeus, enviar observadores para as eleições, ganhem elas o sentido de ratificação ou de legitimação do poder. Interessa-lhes jogos de soma positiva.
Não os condeno. Nem mesmo aos Africanos. China não os colonizou. E assim não são necessárias psico-terapias de realinhamento histórico. O problema está em nós perdermos oportunidades de negócio e eles, liberdade. Pois a vida africana lá permanece como a do homem medieval de Hobbes: "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta."
14 outubro, 2006
Assim fala(va) a Literatura
Antes de mais, saúdo os leitores deste digníssimo blog (stricto sensu, familiares e amigos). Resolvi iniciar a minha contribuição nesta obra, ainda criança, com um tema cultural: a literatura dita light. De facto, nem concordo com a expressão. Já dizia o patrono deste blog (sim, já que foi dele que foi tomado o nome por empréstimo a fundo perdido) “minha pátria é a Língua Portuguesa”. A verdade é que, tendo nós a honra de ter uma língua tão rica e criativa, duvido que não arranjássemos expressão melhor. Tudo parece obedecer ao domínio da raiz saxónica das palavras e dos hábitos. Os hábitos ficarão para outros escritos. Chego a pensar que o termo surgiu por osmose…se para qualquer produto existe uma alternativa light, a literatura, como produto massificado que se tornou, não poderia escapar à pandemia.
Eu chamar-lhe-ia “literatura do imediato” ou de latrina, como preferirem. A verdade é que a sociedade actual se encontra num estádio de preguiça cultural justificado pela correria do dia-a-dia. No entanto, muito me espanta que, apesar da apregoada preguiça, não haja uma crise de vendas nos livros de Margarida Rebelo Pinto ou de Maria João Lopo de Carvalho, por exemplo. Reconheço que a vida nos centros urbanos não facilita nem desperta a vontade de pegar em livros pesados…embora abundem no metro de Lisboa caras tapadas pelo “Anjos e Demónios” de Dan Brown. Não me parece que seja uma questão de peso…
Talvez não seja também uma questão de falta de tempo, mas sim de uma mentalização progressiva de que a cultura, especialmente a literatura, “é chata”. Tudo o que não fale de relações fugazes, de traições, do hotel íbis, torna-se terrivelmente enfadonho.
A venda exponencial de literatura “do imediato” é causa e consequência de um progressivo abaixamento da fasquia, no que diz respeito à qualidade da literatura. Convém esclarecer que não defendo um monopólio dos clássicos ou a leitura exclusiva de obras premiadas, até porque considero que nem sempre aquilo que é reconhecido tem a qualidade que se apregoa. Defendo sim, que a massificação desta leitura vocacionada para os transportes públicos e para as casas de banho prejudica grandemente a capacidade crítica relativamente à forma e ao conteúdo da literatura.
Acredito cada vez mais que ler é conhecer pessoas. Se uma personagem for bem estruturada, facilmente é possível entrar num mundo alternativo no qual efectivamente conhecemos quem nele se move. Aliás, pode até nem ser a personagem que nos leva a uma aproximação de nós próprios, mas sim a forma como o texto é transmitido ao leitor. Serei uma céptica se acreditar que quem escreve um ou mais livros por ano todos os anos não dá o melhor de si aos leitores a menos que se trate de um génio literário? Se assim for, estamos num país em que a produção massiva de génios literários não conhece fim à vista. Valha-nos isso…ao menos que produzamos alguma coisa em massa...talvez assim quando os fundos europeus forem cortados possamos viver de “sopa de letras”.
Eu chamar-lhe-ia “literatura do imediato” ou de latrina, como preferirem. A verdade é que a sociedade actual se encontra num estádio de preguiça cultural justificado pela correria do dia-a-dia. No entanto, muito me espanta que, apesar da apregoada preguiça, não haja uma crise de vendas nos livros de Margarida Rebelo Pinto ou de Maria João Lopo de Carvalho, por exemplo. Reconheço que a vida nos centros urbanos não facilita nem desperta a vontade de pegar em livros pesados…embora abundem no metro de Lisboa caras tapadas pelo “Anjos e Demónios” de Dan Brown. Não me parece que seja uma questão de peso…
Talvez não seja também uma questão de falta de tempo, mas sim de uma mentalização progressiva de que a cultura, especialmente a literatura, “é chata”. Tudo o que não fale de relações fugazes, de traições, do hotel íbis, torna-se terrivelmente enfadonho.
A venda exponencial de literatura “do imediato” é causa e consequência de um progressivo abaixamento da fasquia, no que diz respeito à qualidade da literatura. Convém esclarecer que não defendo um monopólio dos clássicos ou a leitura exclusiva de obras premiadas, até porque considero que nem sempre aquilo que é reconhecido tem a qualidade que se apregoa. Defendo sim, que a massificação desta leitura vocacionada para os transportes públicos e para as casas de banho prejudica grandemente a capacidade crítica relativamente à forma e ao conteúdo da literatura.
Acredito cada vez mais que ler é conhecer pessoas. Se uma personagem for bem estruturada, facilmente é possível entrar num mundo alternativo no qual efectivamente conhecemos quem nele se move. Aliás, pode até nem ser a personagem que nos leva a uma aproximação de nós próprios, mas sim a forma como o texto é transmitido ao leitor. Serei uma céptica se acreditar que quem escreve um ou mais livros por ano todos os anos não dá o melhor de si aos leitores a menos que se trate de um génio literário? Se assim for, estamos num país em que a produção massiva de génios literários não conhece fim à vista. Valha-nos isso…ao menos que produzamos alguma coisa em massa...talvez assim quando os fundos europeus forem cortados possamos viver de “sopa de letras”.
13 outubro, 2006
Finalmente...
Em consequência das enormes críticas, quiçá ameaças, recebidas pelos autores deste simpático blog em relação ao facto deste ser constituído exclusivamente por personalidades do sexo masculino, urge informar os nossos leitores (familiares dos autores) que tal situação pertence ao pretérito perfeito.
Sim. Pertence ao passado. "Passado arrependido" como diriam os GNR de Rui Reininho. Anunciamos assim, a presença de Tatiana Nicolau nas nossas "fileiras", na certeza de que com a presença da mesma teremos finalmente um pingo de qualidade neste antro de ignorância.
De referir que nos próximos dias corremos o risco de ver garantida a presença neste blog, e isto é a mais pura das verdades, a maior influência "económica" na vida dos membros d'A Obra Nasceu.
Sim. Pertence ao passado. "Passado arrependido" como diriam os GNR de Rui Reininho. Anunciamos assim, a presença de Tatiana Nicolau nas nossas "fileiras", na certeza de que com a presença da mesma teremos finalmente um pingo de qualidade neste antro de ignorância.
De referir que nos próximos dias corremos o risco de ver garantida a presença neste blog, e isto é a mais pura das verdades, a maior influência "económica" na vida dos membros d'A Obra Nasceu.
Oriente próximo
Não conheço a obra de Orhan Pamuk. Provavelmente, o próximo livro que vou comprar será Meu nome é Vermelho. Logo que surja traduzido. Alicia-me enxergar o intelecto de nobeis. Mas admiro acima de tudo um bom escritor com requintadas críticas políticas. Por isso me parece que irei gostar de Pamuk.
A Turquia tem uma historia uma cultura e uma geografia importantes de mais para serem menosprezadas. Alguém que divide este país a meio, dando azo a libelos e mesuras de ideias, é, sobretudo, um político de convicção. A literatura é grande de mais para se deixar entreter em moderadas atenções. Alicia-me conhecer o homem do "oriente próximo", como hoje é designado no PÚBLICO. Sobretudo, porque tenho pela Turquia a estima que me faz acreditar num casamento de culturas que vivem em união de facto neste planeta. Espero que a Turquia saiba evoluir para um país livre e democrático. Espero que a liberdade que Pamuk cultiva seja o mote do "oriente próximo".
A Turquia tem uma historia uma cultura e uma geografia importantes de mais para serem menosprezadas. Alguém que divide este país a meio, dando azo a libelos e mesuras de ideias, é, sobretudo, um político de convicção. A literatura é grande de mais para se deixar entreter em moderadas atenções. Alicia-me conhecer o homem do "oriente próximo", como hoje é designado no PÚBLICO. Sobretudo, porque tenho pela Turquia a estima que me faz acreditar num casamento de culturas que vivem em união de facto neste planeta. Espero que a Turquia saiba evoluir para um país livre e democrático. Espero que a liberdade que Pamuk cultiva seja o mote do "oriente próximo".
12 outubro, 2006
Déjà vu...
"ONU modera discurso contra Pyongyang -
Nações Unidas afastam, para já, sanções drásticas à Coreia do Norte
Apesar da indignação, as Nações Unidas estão a suavizar as propostas de sanções à Coreia do Norte por causa do presumível teste nuclear. A China e a Rússia já atenuaram o seu discurso, enquanto que os Estados Unidos afastam negociações bilaterais com o regime de Pyongyang. " Fonte : [Sic Online]
Sensação estranha.... Só me vem à memória esta imagem.
Nações Unidas afastam, para já, sanções drásticas à Coreia do Norte
Apesar da indignação, as Nações Unidas estão a suavizar as propostas de sanções à Coreia do Norte por causa do presumível teste nuclear. A China e a Rússia já atenuaram o seu discurso, enquanto que os Estados Unidos afastam negociações bilaterais com o regime de Pyongyang. " Fonte : [Sic Online]
Sensação estranha.... Só me vem à memória esta imagem.
Adolf Hitler cumprimenta Neville Chamberlain na chegada do mesmo a Munique 29 de Setembro, 1938
03 outubro, 2006
Fácil? Não...
A culpa de eu ser ignorante é da ministra da educação!
A culpa de eu ser mal pago é do Estado/Patrão!
A culpa do terrorismo internacional é dos EUA!
A culpa da falta de produtividade no nosso país é dos empresários!
Ui! Quão difícil e de extrema necessidade intelectual é arranjar culpados... Note-se o caso de Daniel Oliveira, personagem pertencente à old-school na blogsofera nacional, que em cada três posts, dois servem para criticar a torto e a direito o Procurador Geral da República, como se este fosse a verdadeira causa para as dificuldades que a Justiça portuguesa enfrenta.
Para quem é tão crítico em relação ao funcionamento do Direito português, pede-se um pouco mais do que a utilização da figura de Souto Moura como "saco de pancada". E o mesmo se aplica aos "opinion-makers" que parecem seguir pelos mesmos trilhos...
01 outubro, 2006
Até quando?
José Socrates na inauguração do último troço da A25, considerando este dia como "histórico", "deixou ainda a garantia que a auto-estrada ontem inaugurada não terá portagens pagas pelos utilizadores até a região que atravessa atingir os indicadores socio-económicos do resto do país." Fonte: [O Primeiro de Janeiro]
Até quando esta ilusão? Ainda existe alguém, salvo os extremistas, a acreditar que as auto-estradas se "pagam por si mesmas"? De uma vez por todas, com realismo e rigor económico, cheguemos à conclusão que não há almoços grátis. Ou, havendo excepções, conclua-se que este não é, definitivamente, um desses casos...